segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Acaso sanguíneo

Ao meu irmão gabriel, que faz aniversário hoje.
Quando eu era apenas uma gordinha careca, não entendia bem quem era aquela figura um pouco maior do que eu, que vivia do lado de fora do berço e já falava e fazias coisas incríveis. O tempo passava e ele me ensinava coisas geniais, palavras estranhas que só ele conhecia, como usar brinquedos dificílimos, a plasticidade das melecas, e outras sabedorias. É verdade que ele me tirou alguns sonhos também, como no dia em que me acordou e me mostrou, pelo basculante, a vovó chegando com os presentes de Natal. “Olha lá, não existe Papai Noel.” E assim foi com o coelhinho da Páscoa também. Tudo bem, uma hora eu iria saber mesmo e além do mais isso me conferia uma maturidade entre meus colegas do Jardim de Infância. Pobres coitados ainda acreditavam nessas criancices. Bom, o tempo passou e crescemos entre tapas e risos, claro, éramos únicos um para o outro, únicos para brigar e para brincar. Hoje, posso dizer que aquele moleque implicante não é só um acaso sanguíneo. Gabriel é um grande amigo.

3 comentários:

  1. Lindo!!!
    Parabéns ao Gabriel, pelo aniversário e pela irmã.
    Beijinhos

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  2. Mari, sabe o que eu mais lembro do Gabriel: quando éramos pequenas e ele colocava a música da Pousada do Bom Barão pra assustar a gente.

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  3. Olá, Mariana,

    Optei por comentar nesse post mais antigo porque adorei esse texto.
    É uma crônica comemorativa de aniversário! Ficou muito bonita.. ^^
    Vc poderia expandir seus textos, aqueles que vc acha que têm coisas que podem ser expandidas... tem muitos trechos que poderiam desencadear um romance.

    Aposto em vc, hein..!

    Ah, tb tenho um irmão mais velho chamado Gabriel.

    bjos!

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